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Cartaz da 14ª Bienal
Aqui já não há tanto espaço para ambigüidades: a referência à censura é clara, representada pelas 13 tiras de papel em branco rasgadas - metáforas tanto das 13 edições anteriores da Bienal, como também das muitas mensagens caladas pelo governo militar. Dessa forma, a Bienal anunciada pelo cartaz, representada pela 14ª tira de papel, afirma-se como o único espaço possível de expressão. Bienal 50 Anos, 1951-2001, 2001, p.298

Autoria: Regis Madureira Cardieri

"Aqui já não há tanto espaço para ambigüidades: a referência à censura é clara, representada pelas 13 tiras de papel em branco rasgadas - metáforas tanto das 13 edições anteriores da Bienal, como também das muitas mensagens caladas pelo governo militar. Dessa forma, a Bienal anunciada pelo cartaz, representada pela 14ª tira de papel, afirma-se como o único espaço possível de expressão". Bienal 50 Anos, 1951-2001, 2001, p.298

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Tarefa a cargo do cartunista Ziraldo e homenagem da Bienal ao mesmo, que, por sua vez, não cobrou pela obra, o cartaz da mostra Terra de Ninguém fez alusão aos mapeamentos geográficos propostos pela curadoria de Alfons Hug. Tendo em conta a diversidade e miscigenação brasileiras, a peça apresenta uma variedade dos 143 tons diferentes de pele existentes no país.

Autoria: Ziraldo