A educação está no centro das propostas da 31a Bienal. Entendida como um processo, e não como o simples ato de mostrar obras de arte em determinado espaço, essa edição Bienal busca sublinhar a capacidade da arte para ativar-se em relação a diferentes pessoas e contextos, bem como a sua capacidade de interagir e intervir de forma diferenciada, efetiva ou polêmica, dentro de uma determinada situação.
Concebido pelo núcleo Educativo Bienal com a curadoria e as demais equipes da Fundação, o material educativo da 31a Bienal está em plena fase de produção e vem sendo desenhado a fim de fornecer ferramentas de uso coletivo para que todas as relações, em suas diferentes intensidades e durações, resultem em transformação.
Mais do que um guia preparatório para a mostra, o material a ser oferecido e trabalhado junto às escolas no início do ano letivo apresenta questionamentos e temáticas próprias, capazes de motivar a discussão e no trabalho em sala de aula.
Organizado em torno de dez projetos que participarão da Bienal e desenvolvido em dialogo com alguns conceitos que norteiam o trabalho curatorial – Coletividade, Imaginação, Conflitos e Transformação –, o material já provocou uma mudança inédita em sua própria produção: cerca de 30 convidados entre professores, educadores e coordenadores pedagógicos ajudaram a elaborar o conteúdo proposto por meio de um workshop ocorrido no final de novembro.