A Fundação Bienal de São Paulo nomeou Jochen Volz como o curador da participação oficial brasileira na 57ª Bienal de Veneza, que acontece de 13 de maio a 26 de novembro de 2017.
Jochen Volz (1971, Braunschweig, Alemanha – vive em São Paulo) foi também o curador da 32ª Bienal de São Paulo (7 de setembro a 11 de dezembro de 2016). O crítico de arte dirigiu ainda a programação da Serpentine Galleries em Londres e atuou como diretor artístico do Instituto Inhotim. Foi curador do Portikus, em Frankfurt, cocurador da mostra internacional da 53ª Bienal de Veneza (2009) e da 1ª Aichi Triennial, em Nagoya (2010), e curador convidado da 27ª Bienal de São Paulo (2006).
Segundo Volz, Veneza é mundialmente reconhecida por ser uma plataforma que promove nas artes visuais a diversidade, o respeito e a liberdade, constituindo-se de um espaço plural de experimentação e educação. “Compartilhando uma aposta forte no potencial transformador da arte e da cultura, estou convencido que vamos organizar uma mostra que dialogará plenamente com as preocupações atuais de artistas do mundo todo”.
O anúncio do curador foi realizado nesta segunda-feira, 5 de dezembro, na Fundação Bienal, com as presenças do Ministro das Relações Exteriores, José Serra, do diretor de Promoção Internacional do Ministério da Cultura, Adam Muniz, que representou o Ministro da Cultura, Roberto Freire. O ato demonstra o estreitamento da parceria entre o Ministério das Relações Exteriores, o Minstério da Cultura e a Fundação Bienal.
Para o Ministro José Serra, “elemento imprescindível para a diplomacia cultural é a continuidade; somente com a difusão constante e permanente da produção cultural brasileira é possível atingir o objetivo maior de consolidação da imagem do Brasil. Neste sentido a participação contínua do Brasil na Bienal de Veneza é um sinal claro da relevância da promoção cultrual para a política externa brasileira”.
Na avaliação do Ministro Roberto Freire, “a repactuação desta parceria representa o esforço do Ministério da Cultura, do Ministério das Relações Exteriores e da Fundação Bienal na difusão da cultura brasileira em um dos maiores espaços de divulgação de arte do mundo, reforçando o interesse do Brasil em intensificar seus esforços para a internacionalização da cultura nacional”.
“A organização da participação brasileira nas Bienais de Veneza já faz parte da tradição da Fundação Bienal, uma instituição independente, respeitada internacionalmente e comprometida com o pensamento e a produção da arte contemporânea”, afirma Luis Terepins, comissário da exposição e Presidente da Fundação Bienal de São Paulo.
Sobre a participação brasileira na Bienal de Veneza
O pavilhão do Brasil, construído em 1964, é o espaço no qual o próprio país escolhe e expõe artistas que a cada nova edição o representam. Desde 1995, a responsabilidade por essa escolha foi outorgada pelo governo Brasileiro à Fundação Bienal de São Paulo, a segunda mais antiga no gênero em todo o mundo. A partir da mesma data, as participações brasileiras no evento são organizadas em colaboração conjunta entre o Ministério das Relações Exteriores - mantenedor do pavilhão brasileiro -, o Ministério da Cultura – por meio do aporte de recursos da Fundação Nacional de Artes (Funarte) - e a Fundação Bienal de São Paulo - responsável pela escolha do curador e produção das mostras.
Participação do Brasil na 57. Esposizione Internazionale d'Arte – la Biennale di Venezia
de 13 de maio a 26 de novembro de 2017
Comissário: Luis Terepins, Presidente da Fundação Bienal de São Paulo
Curador: Jochen Volz
Local: Pavilhão do Brasil Endereço: Giardini Castello, Padiglione Brasile, 30122 Veneza, Itália
Curador geral da 57. Esposizione Internazionale d'Arte – la Biennale di Venezia: Christine Macel