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04 Set 2014
Fim de semana de abertura
Ativações de obras e performances no primeiro fim de semana da #31Bienal

A 31ª Bienal tem início neste fim de semana. Além da exposição, atividades do programa no Tempo, ativações de obras e performances já estão sendo preparadas para o público. Confira a agenda:

6 de setembro, Sábado • 14h e 18h
Ativação de obra | Arqueologia Marinha, por El Hadji Sy


Ativação da obra de El Hadji Sy, que expressa a viagem forçada de escravos atravessando o Atlântico ao longo dos séculos. Arqueologia Marinha está composta por um corredor delimitado de um lado por um caminho oceânico suspenso do teto e composto desses corpos, alinhados em paralelo com um enorme baobá que, como um polvo gigante com enormes tentáculos-galhos, junta esses corpos ao redor de si e retém a memória de suas histórias.

6 de setembro, Sábado • 15h
Performance | Eu não sou cantora, por Marta Neves

A performance desafianda a grandiosidade e seu espaço ruidoso do Pavilhão da Bienal e Parque do Ibirapuera. Marta Neves cantará músicas selecionadas pelos visitantes interessados em ouvir sua voz amadora. A ação cria uma situação de “microamizade possível” entre a artista e o outro. Eu não sou cantora, ainda que uma apresentação, não é um espetáculo. É, antes, algo muito pequeno, situado na “invisibilidade dos afetos”.

6 de setembro, Sábado • 16h
Ativação de obra | Espaço para abortar, por Mujeres Creando

O coletivo Mujeres Creando realiza uma procissão-performance, pública e participativa, contra a ditadura do patriarcado sobre o corpo da mulher. A ideia é promover um ambiente de discussão e diálogo com a ajuda de um enorme útero ambulante que sairá da área Parque do Pavilhão da Bienal. Em pauta estão as implicações do aborto, da colonização do corpo feminino e o que pode significar a decisão soberana, o livre-arbítrio e a liberdade de consciência em uma democracia contemporânea.


6 de setembro, Sábado • 19h
Performance | Cem mil solidões, por Tony Chakar


Em uma palestra-performance, Tony Chakar examina imagens observadas através das mídias sociais das revoluções árabes e de diferentes movimentos de ocupação no mundo inteiro.


7 de setembro, Domingo • 15h
Performance | Nesse parque tem um mar, por Marta Neves


A performance de Marta Neves convoca pessoas para portar tábuas de passar como pranchas de surf e vestir trajes de surfistas para invadir o espaço do parque do Ibirapuera. A “estética simplória” das tábuas de passar coloridas faz coro ao projeto de Marta Neves Não-ideias para a 31ª Bienal, e convida, de forma bem-humorada, a pensar a vida como ocupação dos espaços que nos desafiam todos os dias (entendendo “espaço” como todo território  da experiência: trabalho, lazer, amor, família, dúvidas, desejos).

7 de setembro, Domingo • 16h
Cerimônia de abertura | Treme Terra Esculturas Sonoras


Aderbal Ashogun há vinte e dois anos promove ações de articu­lação que reúnem artistas plásticos, mestres de cultura popular e sacerdotes dos povos e comunidades tradi­cionais. A obra de mestre Aderbal mais conhecida é o “Treme Terra Esculturas Sonoras”, mesclando percussão, ritmo, poesia, cultura urbana e a cultura do candomblé. Como parte dos eventos de inauguração da 31ª Bienal, no dia 7 de setembro haverá um grande ato especial envolvendo diversas comunidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

6 e 7 de setembro • 11h-17h
Ateliês Infinitos 

Os ateliês estão abertos para sessões de diversas proposições organizadas pelo Educativo Bienal. Estes espaços constituem um território da invenção coletiva para todos os públicos. A programação contempla a alternância de vozes para a construção e discussão de conhecimentos. Contará com a participação de professores, educadores, artistas e pesquisadores.


imagens: 1) El Hadji Sy, por Pedro Ivo Trasferetti | Fundação Bienal de São Paulo, 2) Não-ideias de Marta Neves ©Divulgação 3) Mujeres Creando, por Leo Eloy | Fundação Bienal de São Paulo 4) Detalhe do projeto De outros mundos que estão neste, de Tony Chakar 5) Acervo de Marta Neves ©Divulgação 6) Ateliê Studio na 31ª Bienal, por Sofia Colucci | Fundação Bienal de São Paulo