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16 Abr 2014
Em constante formação
Saiba como foi o curso de formação para os supervisores que vão atuar na 31ª bienal


Ação poética desenvolvida durante o curso de formação para supervisores

Quando a 31ª Bienal abrir as portas em 6 de setembro, uma equipe prevista de 200 educadores e 12 supervisores estará na linha de frente para realizar o atendimento ao público espontâneo e agendado, sobretudo, de alunos e professores. São eles que realizam as visitas orientadas de pequenos grupos pelo espaço expositivo, dialogando, buscando percursos instigantes, provocativos e inspiradores. Para que cada visita seja única, ajustada às necessidades dos diferentes públicos e às diretrizes educacionais e curatoriais, o Educativo Bienal realiza um intenso curso de formação dos educadores, que começou em abril e se encerra juntamente com a exposição.

A primeira etapa do curso gratuito foi dedicada à formação dos supervisores, responsáveis pela atuação de cada um dos educadores antes e durante a mostra. A concorrência para fazer parte do time de supervisores foi intensa. Durante o processo de seleção, houve mais de 700 inscritos para as 14 vagas do curso.


Registro do dia 04/04/2014 feito por Pedro Andrada durante o curso de formação intensivo para supervisores

O grupo de supervisores da 31ª bienal é bem diverso. Formado por educadores que já passaram por outras instituições culturais, ongs e escolas, eles têm formações, cursos, experiências profissionais e repertórios bem diferentes. “Estamos entrando no nosso quinto curso de formação de educadores, e começamos a pensar quem é esse profissional que vai trabalhar como supervisor. Apesar da experiência de cada um, eles também trazem questões, dúvidas e diferentes contribuições para a formação do grande grupo de educadores”, explicou a supervisora geral de relações internas e formação Carolina Melo.

Os nove dias de curso intensivo abordou desde exposições teóricas, práticas corporais, ações em ateliês como forma de construção de conteúdo, leitura e conversa sobre referências teóricas, visita à instituição cultural, questões de logística de como organizar os grupos no espaço expositivo e as possibilidades de trabalhar com os materiais educativos. Questões da arte e da educação, a coletividade e o relacionamento humano também fizeram parte da formação, assim como o compartilhamento de ideias e o desenvolvimento da criação coletiva.


Mais uma página do registro feito por Pedro Andrada durante o curso de formação intensivo para supervisores

A formação durante o curso também é um momento para eles sentirem as alternâncias de protagonismo que acontecem ao longo do processo. A intenção é que supervisores construam e encontrem interesses em comum para formar um grupo de atuação, que tenha autonomia e que também traga questionamentos. “Eles conseguiram potencializar as diferenças e formações de cada um. O que eles estão vivendo no grupo é uma ‘mini experiência’ do que eles vão viver com os educadores, que também será um grupo muito diverso, no qual as diferenças sociais e conceituais sempre se destacam”, diz Melo.


Equipe de supervisores da 31ª bienal

Fotos: Sofia Colucci e Carolina Melo
Imagens: Pedro Andrada
Texto: Vivian Lobato