A 32ª Bienal de São Paulo terá recortes exibidos em cidades no Brasil e no exterior em 2017. Seleções de obras viajam às cidades de Campinas/SP, Belo Horizonte/MG, Ribeirão Preto/SP, Brasília/DF, Cuiabá/MT, São José dos Campos/SP, São José do Rio Preto/SP, Garanhuns/PE, Palmas/TO, Santos/SP, Itajaí/SC e Fortaleza/CE. Itinerâncias internacionais já estão confirmadas em Bogotá/Colômbia e em Porto/Portugal.
Intitulada INCERTEZA VIVA [Live Uncertainty], a 32a Bienal tem como eixo central a noção de incerteza a fim de refletir sobre atuais condições da vida em tempos de mudança contínua e sobre as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para acolher ou habitar incertezas. A exposição se propõe a traçar pensamentos cosmológicos, inteligência ambiental e coletiva assim como ecologias naturais e sistêmicas. A mostra teve curadoria de Jochen Volz e dos cocuradores Gabi Ngcobo (África do Sul), Júlia Rebouças (Brasil), Lars Bang Larsen (Dinamarca) e Sofía Olascoaga (México).
Dos 81 artistas e coletivos que apresentaram obras na 32ª Bienal - sendo 75% dos trabalhos comissionados especialmente para o projeto - 36 já têm presença confirmada nas mostras itinerantes. São eles: Alicia Barney (Colômbia), Ana Mazzei (Brasil), Bárbara Wagner (Brasil), Bené Fonteles (Brasil), Carla Filipe (Portugal), Carolina Caycedo (Colômbia), Charlotte Johannesson (Suécia), Cecília Bengolea e Jeremy Deller (Argentina/Reino Unido), Dalton Paula (Brasil), Dineo Seshee Bopape (África do Sul), Ebony G. Patterson (Jamaica), Eduardo Navarro (Argentina), Felipe Mujica (Chile), Francis Alÿs (Bélgica), Gabriel Abrantes (Estados Unidos), Gilvan Samico (Brasil), Grada Kilomba (Portugal), Güneş Terkol (Turquia), Hito Steyerl (Alemanha), Heather Phillipson (Reino Unido), Jonathas de Andrade (Brasil), Leon Hirszman (Brasil), Maria Tereza Alves (Brasil), Mariana Castillo Deball (México), Mmakgabo Helen Sebidi (África do Sul), OPAVIVARÁ! (Brasil), Öyvind Fahlström (Brasil), Pierre Huyghe (França), Priscila Fernandes (Portugal), Rachel Rose (Estados Unidos), Rayyane Tabet (Líbano), Rikke Luther (Dinamarca), Sonia Andrade (Brasil), Vídeo nas Aldeias (Brasil), Wilma Martins (Brasil), Wlademir Dias-Pino (Brasil).
Sobre o programa de mostras itinerantes
O programa de mostras itinerantes com recortes da Bienal de São Paulo é uma iniciativa que chega neste ano à sua quarta edição, tendo início durante a 29ª edição da mostra. As itinerâncias da 29ª Bienal, em 2011, e da 30ª Bienal, em 2013, receberam o público total de 411 mil visitantes. As itinerâncias da 31ª edição, em 2015, circularam por 13 cidades e reuniram um público total de mais de 250 mil visitantes.
Para as itinerâncias da 32ª Bienal, foram renovadas parcerias institucionais com o SESC-SP, FAAP, Fundação Clóvis Salgado (Belo Horizonte-MG), Secretaria de Estado de Cultura - SEC (Cuiabá-MT) e Fundação de Serralves (Portugal). Visando ampliar ainda mais o impacto da Bienal para além do eixo Rio-São Paulo, a edição também estende seu arco de parceiros institucionais produzindo mostras em conjunto com o SESC nacional e o Museo de Arte Moderno de Bogotá (Colômbia).