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06 Nov 2014
Luiz Camillo Osorio é o curador da participação brasileira em Veneza
Com assistência de Cauê Alves, curador assume a exposição que ocupará o Pavilhão do Brasil na 56. Biennale di Venezia, de 9 de maio e 22 de novembro de 2015.

A Fundação Bienal de São Paulo nomeou o crítico e professor Luiz Camillo Osorio como o curador da participação oficial brasileira na 56. Esposizione Internazionale d'Arte – la Biennale di Venezia, que acontece de 9 de maio e 22 de novembro de 2015 nos complexos do Giardini e Arsenale. Cauê Alves foi designado curador assistente.

Luiz Camillo Osorio (Rio de Janeiro, 1963, Brasil), professor de estética no departamento de Filosofia da PUC-RJ e curador-chefe do MAM Rio, realizou importantes projetos curatoriais no Brasil e no exterior, entre os quais Iberê Camargo: Um trágico nos trópicos (Fundação Iberê Camargo/CCBB-RJ), O Desejo da Forma (Akademie der Künste, Berlim, 2010), MAM 60 (2008) e Haus der Kulturen der Welt (Copa da Cultura Berlim, 2006). É autor de Razões da Crítica (Zahar) e de livros monográficos sobre Flavio de Carvalho, Abraham Palatnik e Angelo Venosa (CosacNaify).

Cauê Alves (São Paulo, Brasil, 1977), mestre e doutor em filosofia pela USP, professor da PUC-SP e do Centro Universitário Belas Artes, desde 2006 é curador do Clube de Gravura do MAM-SP. Realizou, entre outras curadorias, MAM[na]OCA: arte brasileira do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2006), Quase líquido, Itaú Cultural (2008) e Mira Schendel: avesso do avesso (2010), Instituto de Arte Contemporânea. Foi curador-adjunto da 8ª Bienal do Mercosul (2011) e um dos curadores do 32. Panorama da Arte Brasileira do MAM-SP (2011).

Sobre a participação brasileira na Bienal de Veneza

A mais antiga das grandes mostras internacionais de arte, a Bienal de Veneza oferece, a cada dois anos, uma grande exposição coletiva e dezenas de pavilhões nacionais. O pavilhão do Brasil, por sua vez, construído em 1964 no espaço mais prestigiado do evento italiano, o Giardini, é o lugar onde o próprio país escolhe e expõe artistas que a cada nova edição o representam. Desde 1995, a responsabilidade por essa escolha foi outorgada pelo governo Brasileiro à Fundação Bienal de São Paulo, reconhecimento da grande importância da instituição – a segunda mais antiga no gênero em todo o mundo – para as artes visuais do país. Desde 1995, as participações brasileiras no evento são organizadas em colaboração conjunta entre o Ministério das Relações Exteriores - mantenedor do pavilhão brasileiro -, o Ministério da Cultura – por meio do aporte de recursos da Fundação Nacional de Arte (Funarte) - e a Fundação Bienal de São Paulo - responsável pela escolha do curador e produção das mostras. “A organização da participação brasileira nas Bienais de arte e arquitetura de Veneza já faz parte da tradição da Fundação Bienal, uma instituição independente, respeitada internacionalmente e comprometida com o pensamento e a produção da arte contemporânea”, afirma Luis Terepins, comissário da exposição e Presidente da Fundação Bienal de São Paulo.

Participação do Brasil na 56. Esposizione Internazionale d'Arte – la Biennale di Venezia
de 9 de maio a 22 de novembro de 2015 
Comissário: Luis Terepins, Presidente da Fundação Bienal de São Paulo
Curador: Luiz Camillo Osorio
Local: Pavilhão do Brasil Endereço: Giardini Castello, Padiglione Brasile, 30122 Veneza, Itália
Curador geral da 56. Esposizione Internazionale d'Arte – la Biennale di Venezia: Okwui Enwezor