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Primeiro ano em que a entrada é gratuita, política que seria incorporada a todas as edições dali em diante. Com o tema "Território livre", a 26ª Bienal marcou a entrada de uma nova geração na cena artística com artistas como Cabelo, Chelpa Ferro, Laura Vinci, entre outros. Mais uma vez afirmou-se o caráter eminentemente contemporâneo do evento, que apresentou obras, na sua maioria, produzidas entre 2002 e 2004. Ao menos um terço da mostra era composta de projetos site-specific elaborados especificamente para o Pavilhão da Bienal.

Presidente da Bienal: Manoel Francisco Pires da Costa
Curador-geral: Alfons Hug

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“Os artistas criam uma área isenta de domínio e, com isto, um mundo contrário ao que existe na realidade: uma terra do vazio, do silêncio e do recolhimento, na qual é detido, por um instante, o frenesi que nos envolve. Mas esta é também uma terra de enigmas, na qual é codificada a enxurrada de mensagens simplórias que jorra ao nosso encontro a partir das incubadoras do kitsch. Na medida em que o artista rompe as fronteiras materiais, ele se torna contrabandista de imagens entre as culturas”.

HUG, Alfons. "Contrabandistas de imagens". In 26ª Bienal de São Paulo – Artistas Convidados. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2004, p.24 (catálogo de exposição)

"A Bienal não deve restringir nem limitar suas influências e o impacto das suas exposições nas diversas áreas da atividade humana. A sua atuação é e será sempre agressiva na busca da ampliação de horizontes. O destino da Bienal é contribuir sempre para abertura de fronteiras. A arte e a cultura têm luz própria. Resguardado o espaço em que seus atores se movem livremente é desejável a criação de pontes entre a arte e as demais atividades do ser humano".

COSTA, Manoel Francisco Pires. "Apresentação". In 26ª Bienal de São Paulo – Artistas Convidados. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2004, p.16 (catálogo de exposição)

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