História
O Pavilhão Ciccillo Matarazzo era originalmente chamado de Palácio das Indústrias, pois se pensava que ele receberia grandes feiras do segmento. Parte do conjunto arquitetônico do Parque Ibirapuera, o Pavilhão está conectado a todos os edifícios do conjunto pela grande marquise. Esse fato é emblemático da visão de mundo e de espaço público que motivaram o projeto, marcado por um desejo de conexão com a cidade que se faz presente nos eventos que ocupam o Pavilhão até hoje.
Bienal de São Paulo
Francisco Matarazzo Sobrinho, fundador do Museu de Arte Moderna de São Paulo e da Bienal de São Paulo, também esteve à frente da comissão de comemoração do IV Centenário – a mesma que foi responsável pela construção do Parque Ibirapuera e de seu conjunto arquitetônico. Em 1957, ele obteve junto à Prefeitura do Município a cessão do edifício para a realização da IV Bienal. Desde então, todas as edições da Bienal de São Paulo, maior exposição do hemisfério sul, aconteceram no Pavilhão.
Patrimônio histórico
O Pavilhão Ciccillo Matarazzo é tombado como patrimônio histórico em nível municipal, estadual e nacional pelos órgãos Conpresp, Condephaat e Iphan. A Fundação Bienal é a responsável por zelar pela conservação do edifício, assim como por sua adequação aos padrões de excelência museológica e de segurança exigidos para a realização de eventos artísticos do porte de uma Bienal.
Arquivo Histórico Wanda Svevo
Além de ser sede da Bienal de São Paulo e da Fundação Bienal, o Pavilhão ainda salvaguarda os milhares de documentos que integram o Arquivo Histórico Wanda Svevo. São negativos, fotos, vídeos, publicações e documentos de diversos tipos coletados e criados desde antes da criação da Bienal. Além de visitá-lo pessoalmente, qualquer pessoa interessada pode consultar seu inventário no banco de dados online. Bateu uma curiosidade? Acesse
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Café Bienal
Desde 2016, o Pavilhão da Bienal conta com uma área de encontro em seu piso térreo que conecta o edifício com a cidade e amplia seu contato com os frequentadores do Parque Ibirapuera: o Café Bienal. O ambiente externo com amplo deck de madeira, WiFi aberto e um cardápio exclusivamente orgânico fazem do espaço uma deliciosa e saudável opção para convívio e alimentação no parque.