Alexandre Wollner, um dos maiores nomes do design no Brasil, participou da Bienal desde o seu início. Num primeiro momento, Geraldo de Barros o convidou para auxiliá-lo com os cartazes do IV Centenário de São Paulo. Convite prontamente aceito, mesmo sem pagamento. A proposta foi trocar o trabalho por aulas de pintura com o mestre.
As aulas de pintura com Geraldo de Barros resultaram no Prêmio Flávio de Carvalho que Wollner recebeu na 2ª Bienal, com a obra Movimento contra o movimento no sistema espacial:
Numa crítica sobre a pintura brasileira na 2ª Bienal, no jornal Folha da Noite de 11 de fevereiro de 1954, José Geraldo Vieira destaca: "Mas sem dúvida os chamados elementos concretistas, tendo a frente Geraldo de Barros, Wollner e Sacilloto e o Grupo Ruptura de Cordeiro, trabalhando em equipe, constituem a vanguarda de pesquisas e experimentos, sendo de fato o carimbo ortodoxo da Bienal de São Paulo, sua ala mais nova".
O prêmio no valor de Cr$ 20.000,00 foi investido na sua viagem para a Alemanha, para integrar a Escola de Ulm à convite de Max Bill – eles tinham se conhecido anteriormente, durante a exposição de Bill que Wollner ajudou a montar no MASP. Antes mesmo de ir para Alemanha, Wollner fez o cartaz da 3ª Bienal, e, de lá de Ulm, ganhou o concurso do cartaz da 4ª Bienal.