Até a 14ª Bienal (1977) havia um sistema de premiação de obras e artistas participantes que incluía, por exemplo, Prêmios de Aquisição. A partir destes prêmios formaram-se coleções, como o próprio acervo do Museu de Arte Moderna (MAM-SP) posteriormente doado ao Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP). As escolhas quase sempre suscitavam polêmicas entre júri, premiados, não premiados e público, basta observar os clippings da época.
Com uma Bienal enfraquecida ao fim de sua década mais complicada, pretendia-se fazer uma 15ª Bienal (1979) que sumarizasse as 14 edições anteriores, expondo os trabalhos que foram premiados naquele período. Essa ideia foi alvo de críticas que apontavam uma falta de voz e comando dentro da instituição. Só a partir da edição seguinte, a aclamada 16ª Bienal (1981), curada por Walter Zanini, instituiu-se a figura central do curador e foram eliminadas definitivamente as premiações.
As exceções foram a 20ª Bienal (1989) e a 21ª Bienal (1991) – esta última, não só voltou com os prêmios "mas elevou-os a uma ordem astronômica (o Grande Prêmio era de 150 mil dólares)” de acordo com o catálogo Bienal 50 anos. Abaixo, imagens das premiações em suas respectivas épocas: