PAVILHÃO CICCILLO MATARAZZO
Projetado por Oscar Niemeyer entre 1951 e 1954 para o IV Centenário da cidade de São Paulo, o Pavilhão Ciccillo Matarazzo é tombado pelo patrimônio histórico (Conpresp, Condephaat e Iphan). A primeira Bienal a ser realizada no edifício foi a 4ª edição (1957). Antes disso, o evento ocupou um pavilhão provisório localizado na Esplanada do Trianon, na região da Avenida Paulista e ainda o Palácio dos Estados (atual Pavilhão das Culturas Brasileiras) e o Palácio das Nações (atual Museu Afro Brasil). Estes edifícios, bem como o MAC-USP, o MAM-SP, o Pavilhão Lucas Nogueira Garcez (Oca), a marquise e o Auditório Ibirapuera integram o complexo arquitetônico idealizado por Oscar Niemeyer para o Parque do Ibirapuera.

Fundada em 8 de maio de 1962 pelo empresário Ciccillo Matarazzo, a instituição abriga ainda um arquivo histórico sobre arte moderna e contemporânea que é referência na América Latina. Suas ações têm como alvo democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. Visitas orientadas às exposições, formação de professores, cursos presenciais e à distância, palestras e seminários são algumas das atividades desenvolvidas. A Fundação Bienal possui um corpo permanente que trabalha de maneira integrada a fim de garantir qualidade na execução dos projetos em todas as suas etapas e o desenvolvimento de ações sustentáveis, em consonância com os desafios de seu tempo.

CICCILLO MATARAZZO
Francisco Matarazzo Sobrinho (São Paulo, 1898-1977) Sobrinho do Conde Francisco Matarazzo, italiano que construiu um dos maiores complexos industriais do Brasil, tornou-se único proprietário da Metalúrgica Matarazzo-Metalma na década de 1930. Casou-se com Yolanda Penteado em 1947. Participou de iniciativas como o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, e a Cinemateca Brasileira. Envolveu-se na construção do Parque Ibirapuera e deu início às representações brasileiras nas Bienais de Veneza. Seu grande projeto cultural – o MAM-SP – foi inaugurado em 1949. Criou a Fundação Bienal de São Paulo em 1962, pela qual continuou responsável até 1975, dois anos antes de sua morte, em 16 de abril de 1977.
Concebido em 1954 por Wanda Svevo, então Secretária Geral do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), para dar apoio à realização das Bienais, o Arquivo Bienal foi oficializado em 1955. É um dos mais importantes centros de documentação sobre a produção artística do século 20 e, a cada ano, recebe centenas de pesquisadores de todo o mundo. Tombado em 1993 pelo Condephaat como bem cultural de interesse histórico, devido ao conteúdo de seu acervo, o arquivo está operando pelo tratamento integrado de sua documentação.
- O que fazemos
- Compromisso com as artes visuais
- Formação de público
- Preservação da memória
- Diálogo com campos de pensamento e conhecimento
- Fomento à arte brasileira
- Produção e circulação de conteúdo
- Autonomia e independência
- Aposta na economia criativa
BIENAL A BIENAL


Há uma profusão de mostras de arte, feiras, museus de toda espécie e festivais variados, mas só existe uma Bienal de São Paulo. Maior exposição do hemisfério sul, a Bienal é pautada por questões inovadoras do cenário contemporâneo e reúne mais de 500 mil pessoas por edição. Cada Bienal atrai olhares do mundo inteiro, movimenta a economia da cidade de São Paulo e reafirma as missões que guiaram seu surgimento: compromisso com as artes visuais, formação do olhar e desenvolvimento da cena cultural brasileira. A Bienal tem entrada gratuita durante seus três meses de duração. Paralelo à exposição, um programa intensivo aglutina debates, seminários, performances e apresentações voltadas a públicos variados. Muito mais que uma mostra de arte, a Bienal é um catalisador de encontros e eventos, o que se traduz também em impacto econômico – a mostra gera aproximadamente R$300 milhões em negócios para a cidade, sendo o sexto maior evento do seu calendário em número de visitantes.
HORIZONTE AFORA
As ações da Fundação Bienal de São Paulo se estendem para além da cidade e do país. No ano seguinte a cada Bienal, recortes da exposição viajam por diferentes cidades dentro e fora do Brasil por meio de parcerias estabelecidas com museus, instituições culturais e órgãos públicos e privados em diferentes regiões, sob um programa de itinerâncias. Apresentada a variados públicos, a mostra ganha novos significados e perspectivas, contribuindo para fomentar o debate cultural. É também da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, em uma organização entre a instituição e as pastas responsáveis pelas Relações Exteriores e pela Cultura no Governo Federal. Desde 1995, a missão de escolher os curadores das mostras no evento é concedida pelo governo brasileiro à instituição, reconhecimento de sua grande importância histórica e papel proeminente na agenda cultural contemporânea.
Itinerâncias
O programa de mostras itinerantes com recortes da Bienal de São Paulo é uma iniciativa que chega em 2019 à sua quinta edição contínua. As itinerâncias da 29ª Bienal (2011), 30ª Bienal (2013), 31ª Bienal (2015) e 32ª Bienal (2017) receberam público somado de mais de 1,5 milhões de visitantes. O programa de exposições com seleções de obras apresentadas na 33ª Bienal irá percorrer, em 2019, sete cidades no Brasil e 1 no exterior.


Bienal de Veneza
A responsabilidade pela organização das representações oficiais do Brasil nos eventos foi concedida pelo governo brasileiro à Fundação Bienal de São Paulo em 1995 – como reconhecimento de sua importância para a difusão cultural do país no exterior. Desde então, a instituição promoveu as participações brasileiras nas edições das Bienais de Arte e Arquitetura, levando 30 artistas e mais de 60 arquitetos/projetos aos eventos. As mostras são organizadas em colaboração entre o Ministério das Relações Exteriores - mantenedor do pavilhão brasileiro -, o Ministério da Cultura – por meio do aporte de recursos da Fundação Nacional de Artes (Funarte) - e a Fundação Bienal de São Paulo - responsável pela escolha do curador e produção das mostras.
QUEM FAZ
Fundador
Francisco Matarazzo Sobrinho · 1898 –1977 presidente perpétuo
Conselho de administração
Julio Landmann · presidente
Alfredo Egydio Setubal · vice-presidente
Membros vitalícios
Adolpho Leirner
Beatriz Pimenta Camargo
Beno Suchodolski
Carlos Francisco Bandeira Lins
Cesar Giobbi
Elizabeth Machado
Jens Olesen
Julio Landmann
Marcos Arbaitman
Maria Ignez Corrêa da Costa Barbosa
Pedro Aranha Corrêa do Lago
Pedro Paulo de Sena Madureira
Roberto Muylaert
Rubens José Mattos Cunha Lima
Membros
Alberto Emmanuel Whitaker
Alfredo Egydio Setubal
Ana Helena Godoy de Almeida Pires
Angelo Andrea Matarazzo
Antonio Henrique Cunha Bueno
Beatriz Yunes Guarita
Cacilda Teixeira da Costa
Camila Appel
Carlos Alberto Frederico
Carlos Augusto Calil
Carlos Jereissati
Claudio Thomaz Lobo Sonder
Daniela Villela
Danilo Santos de Miranda
Eduardo Saron
Fábio Magalhães
Felippe Crescenti
Flávia Cipovicci Berenguer
Flávio Moura
Francisco Alambert
Gustavo Ioschpe
Heitor Martins
Helio Seibel
Isabel Lutz
Isay Weinfeld
Jackson Schneider
Joaquim de Arruda Falcão Neto
José Olympio da Veiga Pereira (licenciado)
Kelly de Amorim
Ligia Fonseca Ferreira
Lucio Gomes Machado
Luis Terepins
Maguy Etlin
Manoela Queiroz Bacelar
Marcelo Eduardo Martins
Marcelo Mattos Araujo (licenciado)
Miguel Wady Chaia
Neide Helena de Moraes
Octavio de Barros
Rodrigo Bresser Pereira
Ronaldo Cezar Coelho
Rosiane Pecora
Sérgio Spinelli Silva Jr.
Susana Leirner Steinbruch
Tito Enrique da Silva Neto
Victor Pardini
Conselho fiscal
Alberto Emmanuel Whitaker
Carlos Alberto Frederico
Eduardo Saron
Octavio de Barros · suplente
Conselho de honra
Alex Periscinoto
Edemar Cid Ferreira
Heitor Martins
Jorge Eduardo Stockler
Julio Landmann
Luis Terepins
Luiz Diederichsen Villares
Manoel Francisco Pires da Costa
Roberto Muylaert
Diretoria
José Olympio da Veiga Pereira · presidente
Marcelo Mattos Araujo · primeiro vice-presidente
Andrea Pinheiro · segunda vice-presidente
Ana Paula Martinez
Daniel Sonder
Francisco J. Pinheiro Guimarães
Luiz Lara
Maria Rita Drummond
A Fundação Bienal acredita no equilíbrio do poder, na rotatividade e no controle das instâncias institucionais, valores alinhados com as principais matrizes contemporâneas de governança.
Sua estrutura fundacional é composta por um Conselho de Administração com sessenta membros de perfil diversificado (empresários, gestores culturais e intelectuais) e uma Diretoria eleita bi-anualmente (composta por um presidente e nove membros). Os membros da Diretoria e do Conselho compõem instâncias de apoio e assessoramento à Fundação, organizadas sob a forma de Comitês, complementadas por um Conselho Consultivo Internacional, cujos membros são profissionais de renome no circuito internacional das artes.
Órgãos Fundacionais
Conselho de administração
Julio Landmann · presidente
Alfredo Egydio Setubal · vice-presidente
Membros vitalícios
Adolpho Leirner
Beatriz Pimenta Camargo
Beno Suchodolski
Carlos Francisco Bandeira Lins
Cesar Giobbi
Elizabeth Machado
Jens Olesen
Julio Landmann
Marcos Arbaitman
Maria Ignez Corrêa da Costa Barbosa
Pedro Aranha Corrêa do Lago
Pedro Paulo de Sena Madureira
Roberto Muylaert
Rubens José Mattos Cunha Lima
Membros
Alberto Emmanuel Whitaker
Alfredo Egydio Setubal
Ana Helena Godoy de Almeida Pires
Angelo Andrea Matarazzo
Antonio Henrique Cunha Bueno
Beatriz Yunes Guarita
Cacilda Teixeira da Costa
Camila Appel
Carlos Alberto Frederico
Carlos Augusto Calil
Carlos Jereissati
Claudio Thomaz Lobo Sonder
Daniela Villela
Danilo Santos de Miranda
Eduardo Saron
Fábio Magalhães
Felippe Crescenti
Flávia Cipovicci Berenguer
Flávio Moura
Francisco Alambert
Gustavo Ioschpe
Heitor Martins
Helio Seibel
Isabel Lutz
Isay Weinfeld
Jackson Schneider
Joaquim de Arruda Falcão Neto
José Olympio da Veiga Pereira (licenciado)
Kelly de Amorim
Ligia Fonseca Ferreira
Lucio Gomes Machado
Luis Terepins
Maguy Etlin
Manoela Queiroz Bacelar
Marcelo Eduardo Martins
Marcelo Mattos Araujo (licenciado)
Miguel Wady Chaia
Neide Helena de Moraes
Octavio de Barros
Rodrigo Bresser Pereira
Ronaldo Cezar Coelho
Rosiane Pecora
Sérgio Spinelli Silva Jr.
Susana Leirner Steinbruch
Tito Enrique da Silva Neto
Victor Pardini
Conselho fiscal
Alberto Emmanuel Whitaker
Carlos Alberto Frederico
Eduardo Saron
Octavio de Barros · suplente
Conselho de honra
Alex Periscinoto
Edemar Cid Ferreira
Heitor Martins
Jorge Eduardo Stockler
Julio Landmann
Luis Terepins
Luiz Diederichsen Villares
Manoel Francisco Pires da Costa
Roberto Muylaert
Instâncias de apoio e assessoramento
Comitê de indicação
Principal atribuição: organizar o processo de eleição (incluindo definição de critérios de avaliação e proposição de candidatos) dos membros do Conselho de Administração e seus Comitês, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva.
Membros do Conselho de administração
Julio Landmann · coordenador
Ana Helena Godoy de Almeida Pires
Elizabeth Machado
Fabio Magalhães
Luis Terepins
Comitê internacional
Principais atribuições: promover a visibilidade internacional da Bienal; apoiar a realização de atividades e eventos internacionais; auxiliar a captação de recursos no exterior; indicar candidatos para o Conselho Consultivo Internacional.
Membros do Conselho de administração
Maguy Etlin · coordenadora
Ana Helena Godoy de Almeida Pires
Beno Suchodolski
Maria Ignez Corrêa da Costa Barbosa
Neide Helena de Moraes
Pedro Aranha Corrêa do Lago
Susana Leirner Steinbruch
Membros natos
Julio Landmann
Alfredo Egydio Setubal
José Olympio da Veiga Pereira
Comitê de captação
Principal atribuição: apoiar a Diretoria Executiva na avaliação de opções de captação de recursos e na elaboração e execução do Plano de Captação.
Membros do Conselho de administração
Rosiane Pecora · coordenadora
Ana Helena Pires
Jackson Schneider
Rodrigo Bresser
Membros da Diretoria executiva
Andrea Pinheiro
José Olympio da Veiga Pereira
Luiz Lara
Conselho consultivo internacional
Principais atribuições: contribuir para a visibilidade e inserção internacional da Bienal, incluindo através da aproximação da Bienal com instituições congêneres de excelência no exterior; sugerir novas frentes de atuação, projetos e atividades; apoiar a captação de recursos no exterior.
Membros do Conselho de administração
Maguy Etlin · presidente
Pedro Aranha Corrêa do Lago · vice-presidente
Andrea e Quinten Dreesmann
Barbara Sobel
Catherine Petitgas
Debora Staley
Frances Reynolds
Mariana Clayton
Miwa Taguchi-Sugiyama
Paula e Daniel Weiss
Sandra Hegedüs
Comitê de governança e ética
Principais atribuições: propor e acompanhar melhorias nos principais temas de governança da Bienal, incluindo seu Estatuto, Regimento Interno, Regulamento Eleitoral e Código de Conduta, bem como os processos do Conselho de Administração e da Diretoria; zelar pela adequada implementação do Código de Conduta; avaliar eventuais situações de conflitos de interesses nos Órgãos Fundacionais e Comitês da Bienal.
Membros do Conselho de administração
Claudio Sonder · coordenador
Alberto Whitaker
Daniela Villela
Eduardo Saronr
Manoela Queiroz Bacelar
Marcelo Eduardo Martins
Octavio de Barros
Sérgio Spinelli
Membros da Diretoria executiva
Ana Paula Martinez
Francisco J. Pinheiro Guimarães
José Olympio da Veiga Pereira
Equipe
Superintendências
Antonio Thomaz Lessa Garcia · superintendente executivo
Caroline Carrion · superintendente de comunicação
Felipe Isola · superintendente de projetos
Joaquim Millan · superintendente adjunto de projetos
Dora Silveira Corrêa · consultora de projetos
Giovanna Querido · assistente da superintendência executiva
Laura Oliveira dos Santos · estagiária administrativa
Projetos
Produção
Dorinha Santos · coordenadora de produção
Simone Lopes Lira · coordenadora de produção de difusão e mediação
Ariel Rosa Grininger
Bernard Lemos Tjabbes
Camila Cadette Ferreira
Maíra Ramos
Manoel Borba
Giulia Casalini · estagiária de produção
Educação
Mediação
André Leitão
Danilo Pêra Pereira
Giovanna Endrigo
Renato Lopes
Pesquisa e difusão
Thiago Gil de Oliveira Virava · coordenador
Diana Dobránszky
Regiane Ishii
Arquivo Bienal
Ana Luiza de Oliveira Mattos · gerente
Amanda Pereira Siqueira
Ana Paula Andrade Marques
Antonio Paulo Carretta
Daniel Malva Ribeiro
Marcele Souto Yakabi
Melânie Vargas de Araujo
Olívia Tamie B. Okasima
Pedro Ivo Trasferetti von Ah
Raquel Coelho Moliterno
Leandro Melo (consultor de conservação)
Júlia Maia Lisboa
Comunicação
Ana Elisa de Carvalho Price · coordenadora – design
Adriano Campos
Eduardo Lirani
Francisco Belle Bresolin
Julia Bolliger Murari
Larissa Santos
Marina Franco
Rafael Falasco
Relações institucionais e parcerias
Irina Cypel · gerente
Deborah Moreira
Raquel Silva
Viviane Teixeira
Administrativo-financeiro
Finanças
Amarildo Firmino Gomes · gerente
Edson Pereira de Carvalho
Fábio Kato
Silvia Andrade Simões Branco
Planejamento e operações
Rone Amabile
Vera Lucia Kogan
Recursos humanos
Higor Tocchio
Matheus Andrade Sartori
Gestão de materiais e patrimônio
Valdomiro Rodrigues da Silva · gerente
Angélica de Oliveira Divino
Daniel Pereira
Larissa Di Ciero Ferradas
Victor Senciel
Vinícius Robson da Silva Araújo
Wagner Pereira de Andrade
Tecnologia da informação
Ricardo Bellucci