“Para essa edição da Bienal, foi realizado um concurso para a escolha do sinal da Fundação Bienal (“símbolo” era a denominação à época). O vencedor foi Aloísio Magalhães, um dos mais importantes designer brasileiros. O sinal foi modificado ao longo dos anos, sendo apresentado ora em preto e branco, ora em verde e azul, às vezes até em versão invertida de cores. Em 2010, sob a coordenação de André Stolarski, a equipe interna da Bienal reformulou o sinal, estabelecendo a versão monocromática já existente como a única válida”.
“A 8ª Bienal abria as portas após um ano e meio do golpe militar em 1964. O Brasil começava a viver os primeiros momentos de repressão. O crítico Mário Schenberg e mais três intelectuais, que certamente estariam na inauguração, amargavam alguns dias na prisão. Durante a cerimônia de abertura, os artistas Maria Bonomi – prêmio de melhor gravura nacional – e Sérgio Camargo entregaram ao presidente Castello Branco uma carta em nome dos artistas, pedindo que intercedesse em favor dos quatro intelectuais detidos”.
AMARANTE, Leonor. As Bienais de São Paulo / 1951 a 1987. São Paulo: Projeto, 1989, p.137
“O artista o recusou , dizendo que os seus trabalhos não eram pesquisa nenhuma, pois há muitos anos, desde 1939, seguia aquela linha, não havendo nela mais nada de experimental”
MENDES, Liliana. Pesquisa Ciccillo Matarazzo. Vol 1. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1994, p.5