“A arte moderna pode ser uma gargalhada sarcástica, exibir-nos uma vontade irreprimível de fuga, pode apresentar-nos um gesto paciente de colaboração, revelar-nos uma experiência de sintonização científica. Ela inquieta e perturba. Não raro conforta. Não é sempre uma expressão necessária. Daí sua fôrça, sua afirmação, sua razão de ser”
MILLIET, Sergio. “Introdução”. In II Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo. São Paulo: Ediam, 1953, p.17 (catálogo de exposição)
“Durante a nossa estada em Veneza, tivemos a oportunidade de uma longa e profícua conversa com os comissários de diversos países. Submetemos à sua apreciação um plano novo, destinado não só a permitir que cada delegação pudesse oferecer-nos um panorama mais completo de suas atividades artísticas, mas ainda apresentar-nos, em salas especiais, a súmula de sua maior contribuição para a evolução da arte contemporânea. Sugerimos que cada país, ao lado de seus jovens artistas, enviasse a São Paulo um conjunto significativo do movimento em que se havia realçado particularmente ou uma amostra da obra de seu artista de maior renome universal”.
MILLIET, Sergio. “Introdução”. In II Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo. São Paulo: Ediam, 1953, p.15 (catálogo de exposição)